Editorial(?) - Mudança de nome, ordem pra jogar e inutilidades

Este texto talvez seja o editorial do próximo número da revista.


"Permadeth" era um nome legal, over the top extravagante, fazia referência ao mundo dos games e refletiu uns dois anos da minha vida que eu acompanhei o Rock Paper Shotgun.

Agora "erro", em português, ou "Miss Play", em inglês, reflete muito mais a minha velocidade de reação, cada vez pior, e a idade, batendo na porta dos "-enta". Fora isso, eu também gosto do trocadilho.

Tem ainda o fato que termos relacionados a morte, "death" em inglês, ou mesmo a contração que eu usava, "deth", que dava nome aos antigos blog e revista, não são impulsionados pelos algoritmos da internet.

Dito isso: que comece uma nova fase! O Permadeth está sendo encerrado, mas a maior parte das políticas continua. Anúncios de jogos brasileiros tem espaço gratuito no próximo número da revista, que sai em janeiro, e se quiserem fazer isso aqui no blog eu também estou de acordo. É só mandar um E-mail para missplaymedia@gmail.com e acertamos tudo. Se você quiser um lugar para publicar seus textos sobre games, me escreve! Nós conversamos e eu posso sim ver de abrir espaço aqui, em mídia digital e impressa.

Além disso, nesta nova fase eu decidi que vou tentar dar uma focada nos jogos da FromSoftware, os Soulsboring, e, pra isso, fiquei pensando em que ordem eu deveria jogar eles.

Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que acho muito ruim ter que voltar números: depois de jogar Kingdom Hearts 2, eu não consegui jogar o 1; e isso também aconteceu com Fallout: New Vegas e 3, Skyrim e Oblivion, Diablo 2 e 1.

Às vezes a continuação de um jogo fica tão melhor que o original, corrige tantos erros e melhora tanto a experiência, que voltar a títulos mais antigos fica desagradável, parece que falta muita coisa, que poderia ser tão melhor.

Só que não é só isso. Por mais irônico que possa parecer, tem vezes que o primeiro título de uma franquia é tão redondinho, tão completo em si mesmo, que alterações e adições feitas nas continuações estragam a experiência.

Para explicar isso, o melhor exemplo que eu consigo pensar é Divinity: Original Sin. Eu fechei o primeiro jogo umas 3 ou 4 vezes seguidas para ver tudo e fazer tudo o que tinha disponível. Pra mim, ele foi o RPG isométrico definitivo.

Antes de continuar, para que eu não seja agredido na rua, acho bom deixar claro: Divinity: Original Sin II, a continuação, é melhor que seu antecessor em todos os aspectos. Mas, mesmo assim, sabendo e reconhecendo isso, eu gosto mais do primeiro.

Como este texto não é um análise, aqui vai uma explicação bem rápida: Original Sin 1, pra mim, tem o grau de complexidade e quantidade de conteúdo ideais. Para o meu gosto as adições do segundo jogo, estratégicas, narrativas e todas as outras, sobrecarregaram a experiência.

De maneira geral, mas não necessariamente do mesmo jeito, isso também acontece com outras franquias. Por exemplo: Rise of Tomb Raider, o segundo jogo da última trilogia da Lara Croft, é considerado melhor que Shadow of Tomb Raider, o terceiro.

Levando em conta tudo isso e mais alguns pontos que eu não consigo colocar em palavras, decidi que vou jogar os soulsboring da From na ordem de lançamento. Espero que você queira me acompanhar nessa jornada.

Agora vem a espera, porque eu vou precisar juntar dinheiro pra comprar os jogos originais.

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